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Capitão Price: análise iconológica/iconográfica
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Capitão Price: análise iconológica/iconográfica
No game (Call of Duty), durante a campanha com os britânicos, surge um novo personagem: Price. O capitão inglês é formado pela SAS (Special Air Service, forças especiais táticas da Grã-Bretanha criada em 1941, era designada originalmente para sabotar mantimentos dos alemães nas linhas da África do Norte, e inclusive participou de operações na tentativa de sequestrar Rommel (MOORHOUSE, 2009, p. 226-227). Atualmente, a SAS participa de operações anti-terroristas e de libertação de reféns pelo mundo (ELITE UK FORCES, 2012)) e é integrante da 6ª Divisão Airborne - o personagem controlado pelo jogador, Evans, também ingressa na SAS após algumas missões. Price participa de diversas sabotagens ao longo do jogo, mas acaba sendo morto pelos alemães ao infiltrar em um navio da Kriegsmarine (CALL OF DUTY, 2003).
Price, tal como Manon, foi também baseado em um personagem real. No caso de Price, o agente da SAS John McAleese, que ficou conhecido como herói britânico em 1980, junto de seus companheiros, após salvarem 19 reféns das mãos de terroristas na embaixada iraniana em Londres (HORSFALL, 2012) (Pelo site de notícias do jornal "The Sun", do Reino Unido, é possível visualizar o vídeo do resgate no link: http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/features/3780753/John-McAleese-the-man-who-made-the-SAS-famous.html). Não apenas nos atos heróicos ambos se parecem, mas também na fisionomia. Tal como McAleese, Price possui um rosto severo, com um longo bigode e olhos claros.
O personagem fez tanto sucesso no jogo, que reapareceu em Call of Duty 2 (2005), para PC (o ícone de Price se tornou tão importante para Call of Duty, que os produtores o reinseriram na série Call of Duty: Modern Warfare, cuja história se passa nos dias atuais. Não é o mesmo personagem dos dois primeiros jogos, mas um novo, com o mesmo nome e características similares. Ele só pode ser controlado pelo jogador em duas missões durante toda a série: uma no primeiro Modern Warfare e outra em Modern Warfare 3 (CALL OF DUTY, 2003 - 2011)). Devido aos melhores recursos gráficos, Price tornou-se ainda mais parecido com o oficial McAleese a cada lançamento de título. Em missões cronologicamente anteriores ao primeiro, ele está também presente na campanha dos britânicos. Tornou-se um ícone: não apenas dá ordens a seus respectivos protagonistas, mas os orienta nos momentos de tensão.
Percebe-se, durante o jogo, que Price é praticamente imortal, mesmo que atingido por rajadas de metralhadora ou explosões de granadas. Ele sempre sobrevive e reage como se cada acerto em seu corpo o atingisse somente de raspão. Isso acontece devido à sua importância no enredo do jogo, e os produtores disfarçam seu dano recebido com gemidos de dor, mas nunca permitindo sua morte.
Isso não significa que o britânico seja invencível diante do inimigo - mas, caso ele morresse a cada dano recebido, e portanto cada vez ocorresse um game over, o jogador teria de cuidar não apenas de si, mas também do companheiro. Missões em que se deve proteger um personagem existem nos videogames, mas não quando este é um oficial treinado e intacto. Os personagens aliados em Call of Duty que não têm importância no enredo, ou seja, servem exclusivamente para dar mais ação ao jogo e realismo nas batalhas, são porém, mortais. Mas, quando morrem, são substituídos por outros, que logo se unem à frente de batalha.
Cássio Remus de Paula - Historiador
Texto completo em: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/ahu/article/viewArticle/6503
Price, tal como Manon, foi também baseado em um personagem real. No caso de Price, o agente da SAS John McAleese, que ficou conhecido como herói britânico em 1980, junto de seus companheiros, após salvarem 19 reféns das mãos de terroristas na embaixada iraniana em Londres (HORSFALL, 2012) (Pelo site de notícias do jornal "The Sun", do Reino Unido, é possível visualizar o vídeo do resgate no link: http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/features/3780753/John-McAleese-the-man-who-made-the-SAS-famous.html). Não apenas nos atos heróicos ambos se parecem, mas também na fisionomia. Tal como McAleese, Price possui um rosto severo, com um longo bigode e olhos claros.
O personagem fez tanto sucesso no jogo, que reapareceu em Call of Duty 2 (2005), para PC (o ícone de Price se tornou tão importante para Call of Duty, que os produtores o reinseriram na série Call of Duty: Modern Warfare, cuja história se passa nos dias atuais. Não é o mesmo personagem dos dois primeiros jogos, mas um novo, com o mesmo nome e características similares. Ele só pode ser controlado pelo jogador em duas missões durante toda a série: uma no primeiro Modern Warfare e outra em Modern Warfare 3 (CALL OF DUTY, 2003 - 2011)). Devido aos melhores recursos gráficos, Price tornou-se ainda mais parecido com o oficial McAleese a cada lançamento de título. Em missões cronologicamente anteriores ao primeiro, ele está também presente na campanha dos britânicos. Tornou-se um ícone: não apenas dá ordens a seus respectivos protagonistas, mas os orienta nos momentos de tensão.
Percebe-se, durante o jogo, que Price é praticamente imortal, mesmo que atingido por rajadas de metralhadora ou explosões de granadas. Ele sempre sobrevive e reage como se cada acerto em seu corpo o atingisse somente de raspão. Isso acontece devido à sua importância no enredo do jogo, e os produtores disfarçam seu dano recebido com gemidos de dor, mas nunca permitindo sua morte.
Isso não significa que o britânico seja invencível diante do inimigo - mas, caso ele morresse a cada dano recebido, e portanto cada vez ocorresse um game over, o jogador teria de cuidar não apenas de si, mas também do companheiro. Missões em que se deve proteger um personagem existem nos videogames, mas não quando este é um oficial treinado e intacto. Os personagens aliados em Call of Duty que não têm importância no enredo, ou seja, servem exclusivamente para dar mais ação ao jogo e realismo nas batalhas, são porém, mortais. Mas, quando morrem, são substituídos por outros, que logo se unem à frente de batalha.
Cássio Remus de Paula - Historiador
Texto completo em: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/ahu/article/viewArticle/6503
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